quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Localização dos maiores projetos de mineração no Brasil

PROJETO GRANDE CARAJÁS 
Reserva riquíssima - O Projeto Grande Carajás (PGC) foi lançado no fim da década de 1970 e teve por objetivo realizar a exploração integrada e em alta escala dos recursos minerais dessa província mineralógica, que é considerada a mais rica do mundo (possui minério de ferro, ouro, estanho, bauxita - nome dado ao minério de alumínio -, manganês, níquel e cobre). 
Descoberta - É curioso destacar que foi um geólogo a serviço da empresa norte-americana United States Steel quem a descobriu em 1967. Devido ao esgotamento das reservas de minério de manganês de alto teor dos Estados Unidos, essa poderosa transnacional vinha pesquisando o subsolo amazônico, desde o início dos anos 1960, à procura de minério de manganês. Posteriormente, levantamentos realizados no local comprovaram a existência de outros minérios. 
Área extensa - A jazida mineral de Carajás localiza-se numa grande área de cerca de 895 mil quilômetros quadrados (quase equivalente à área do estado de Mato Grosso, que é de 906.806 quilómetros quadrados). É cortada pelos rios Xingu, Tocantins e Araguaia e abrange terras do sudoeste do Pará, norte de Tocantins e oeste do Maranhão. 
Recursos agro florestais - Além da exploração mineral, o Projeto Grande Carajás incluiu também a exploração de recursos agroflorestais, extrativistas, agropecuários, além do aproveitamento do potencial hidrelétrico de alguns rios amazônicos, caso do Tocantins, onde foi construída a hidrelétrica de Tucuruí para fornecer energia elétrica para as indústrias de alumina e alumínio
Projeto Grande Carajás
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O Projeto Carajás, oficialmente conhecido como Programa Grande Carajás (PGC),[1] foi um projeto de exploração mineral, implantado entre 1979 e 1986, na mais rica área mineral do planeta. Estende-se por 900 mil km², numa área que corresponde a um décimo do território brasileiro, e que é cortada pelos rios Xingu, Tocantins e Araguaia, e engloba terras do sudoeste do Pará, norte de Tocantins e oeste doMaranhão.[2] Foi criado pela então empresa estatal brasileira Companhia Vale do Rio Doce, durante o governo Figueiredo, quando Eliezer Batista era presidente da Vale.[2]
História
Um geólogo a serviço da empresa norte-americana United States Steel, empresa que vinha pesquisando o subsolo amazônico desde o início dos anos 1949 à procura de minério de manganês, foi quem descobriu a reserva de minério de ferro de Carajás, em 1962, nessa província mineral. A U.S. Steel, passou a deter 70,1% da mina, o restante ficando com a Vale. Surgiram sérias divergências entre as duas companhias, que se tornaram insuperáveis até que os americanos
desistiram do projeto. Eliezer Batista considerava de fundamental importância para os interesses estratégicos do Brasil manter em mãos brasileiras a maior reserva polimetálica do mundo.
Houve sérios confrontos (…) Lembro-me de uma destas passagens, ocorrida em Frankfurt, no quarto de um desses hotéis de aeroporto. Tive uma inflamada reunião com diretores da U.S. Steel. Eles afirmavam ter colocado dinheiro no projeto apenas para suprir suas próprias usinas na Costa Leste dos Estados Unidos e não para transformar Carajás em um projeto global[3]
Em 1970, quando muitos minérios já tinham sido localizados, constituiu-se Amazônia Mineração S.A., que associava empresas estrangeiras, inclusive a United States Steel, com a Vale. No final dos anos 70 a Vale pagou uma vultosa indenização à sua parceira, para poder assumir sozinha o controle do empreendimento. Então foi lançado o Programa Grande Carajás (PGC).
O Programa Grande Carajás (PGC), oficialmente lançado em 1982, tinha como objetivo realizar a exploração integrada dos recursos dessa província mineralógica, considerada a mais rica do mundo, contendo minério de ferro de alto teor, ouro, estanho, bauxita (alumínio), manganês, níquel e cobre e minérios raros. A vida útil das reservas de ferro, estimada na década de 1980, era de cerca de 500 anos.
Carajás não se limitou apenas a explorar a mineração; existiam outros projetos agropecuários de extração florestal, que tinham por objetivo o desenvolvimento da região.
O Programa Grande Carajás (PGC) foi regulamentado pelos Decreto-lei nº 1.813, de 24 de novembro de 1950[1] e Decreto do Poder Executivo n° 85.387 de 24 de novembro de 1980[4], que criou o conselho interministerial do PGC para supervisionar o programa.
== Infra-estrutura de apoio == Para a consolidação desse ambicioso projeto, foi implantada uma importante infra-estrutura, que incluiu aUsina hidrelétrica de Tucuruí, a Estrada de Ferro Carajás e o Porto de Ponta da Madeira, localizado no Porto do Itaqui, em São Luís(MA).
De Carajás até o porto de Itaqui, em São Luís foi construída uma ferrovia para facilitar o escoamento dessas riquezas minerais, que são em sua grande maioria exportadas. Essa área exporta atualmente mais de 70 milhões de toneladas de ferro por ano, principalmente para oJapão, além de quantidades bem pequenas de manganês e cobre.
Junto com as ferrovias, as condições hídricas dos rios amazônicos (com grande volume de águas) são fundamentais para o escoamento dos minerais extraídos, e também para assegurar a operação da usina de Tucuruí, necessária para o funcionamento das indústrias de transformação de minerais.
Atualidade
O projeto Grande Carajás engloba uma das maiores áreas de exploração de minérios do mundo e está ligado às atividades da Vale, que é a maior mineradora de ferro do mundo, privatizada em 1998.
Mina de ferro em Carajás, vista por satélite em julho de 2009
Além da maior reserva de minério de alto teor de ferro do mundo, são explorados manganês, cobre, níquel, ouro, bauxita e cassiterita.
Os preços do minério de ferro, principal riqueza de Carajás no mercado internacional, se elevaram a partir de 2004, a partir da demanda de países emergentes, como a China, o que levou o preço das ações da Companhia  Doce a dispararem na Bovespa.
O minério de ferro também é largamente utilizado no setor metalúrgico, considerados um dos mais importantes do mundo. O Japão, por exemplo, é grande parceVale do Rioiro do Brasil, garantindo em Carajás o suprimento de matéria-prima ao parque industrial japonês.
Riscos ambientais
O desemprego e a poluição das águas, principalmente dos rios próximos das áreas de garimpo, onde o mercúrio é utilizado para separar o ouro das impurezas, tem ocorrido por parte de algumas empresas que operavam na região.
 

Projeto Alumar

     O Consórcio de Alumínio do Maranhão, Alumar, é um dos maiores complexos de produção de alumínio primário e alumina do mundo. Inaugurado em Julho de 1984, é formado pelas empresas Alcoa, RioTintoAlcan e BHP Billiton, e desempenha um papel importante no Maranhão.
     A Alumar estrutura o seu modelo de negócios apoiada no conceito de sustentabilidade, incorporando no seu dia-a-dia, critérios que asseguram o sucesso econômico, a excelência ambiental e responsabilidade social.  Um dos pilares desse modelo é o Sistema de Gestão da Alcoa (ABS) que busca a melhoria contínua na qualidade do sistema produtivo, diminuir custos, reduzir o tempo de produção e melhorar as condições de saúde, segurança e meio ambiente no local de trabalho. Para o ABS, as pessoas estão em primeiro lugar.
     O Consórcio conta hoje com 90% de funcionários maranhenses e centenas de fornecedores locais, com uma produção que bate recordes a cada ano. Em 2007 a área da Redução alcançou a marca das 450.000 toneladas de alumínio produzidas. A Refinaria da fábrica produz aproximadamente 1.500.000 toneladas de Alumina, sendo que, após a conclusão das obras de expansão, a produção de Alumina chegará a 3.500.000 toneladas.
     O sistema de gerenciamento de meio ambiente da Alumar é certificado pelas Normas ISO14001, há sete anos.  Totalmente alinhadas com o mercado global, as práticas de gestão ambiental da Alumar estão integradas às práticas operacionais.
     É por seu excelente desempenho na área ambiental que a Alumar vem recebendo reconhecimentos nacionais e internacionais. Em 2007, pelo quarto ano consecutivo, o Consórcio recebeu o prêmio “Benchmarking Ambiental Brasileiro”, referente a atitude responsável e competitiva da empresa.
     A Alumar faz da segurança e do cuidado com a saúde prioridades no dia-a-dia dos funcionários. Seu sistema de gerenciamento é baseado em rigorosos padrões de controle de riscos e programas de prevenção, tendo como foco a conscientização e a participação dos funcionários. A Alumar é certificada pela OHSAS 18001, grupo de normas internacionais que estabelece um padrão mundial para o sistema de gerenciamento de segurança do trabalho e saúde ocupacional. O resultado desse empenho é a satisfação e o bem-estar em um ambiente de trabalho livre de incidentes.


 Projeto Alunorte

A planta industrial da Alunorte está localizada no município de Barcarena, no estado do Pará, região norte do Brasil.
Para chegar de Belém até a fábrica da Alunorte, existem dois caminhos: Rodoviário, pela Alça Viária, em aproximadamente 120 quilômetros; Fluvial, por meio de balsas ou barcos no rio Pará.
Hoje, Barcarena tem aproximadamente 70 mil habitantes, sendo um importante pólo industrial do estado, com fábricas de alumina, alumínio, caulim e cabos elétricos, entre outras, além de contar com pontos de interesse ecológico e turístico, como áreas de proteção ambiental e várias ilhas repletas de praias de água doce.

Programa de Formação Profissional 

Formar jovens para o primeiro emprego em atividades operacionais e administrativas da Vale, por meio de qualificação profissional técnica e de experiência prática nas áreas da Vale. Além de qualificar mão-de-obra técnica, o programa tem como objetivo promover o desenvolvimento local, por meio do acesso à educação, ao emprego e à renda.
* A Vale oferece vagas para pessoas com deficiência.

Dinâmica do programa

O Programa de Formação Profissional é composto de duas fases:
*Formação Teórica: no período de 3 a 5 meses, os jovens estudam em tempo integral em instituição parceira, participando de um curso de qualificação técnica.

*Formação Prática: no período de 6 a 12 meses, os jovens dão continuidade ao seu desenvolvimento por meio de experiência profissional em uma das áreas da Vale.

*São ofertadas vagas para três perfis diferenciados – jovem aprendiz, treinando operacional, treinando técnico operacional. As formações possuem variações de acordo com o perfil da vaga. Para o perfil de Jovem Aprendiz de áreas administrativas, a formação teórica pode acontecer simultaneamente à prática.


Cursos / Localidades

Estão abertas vagas para diferentes cursos nas áreas de Operação e Manutenção de Mina, Ferrovia, Portos e Usinas nos seguintes estados: Paraíba, RN, TO e MA. As formações práticas, que compõem a segunda fase do Programa, ocorrerão nas áreas operacionais da Vale no Norte/Nordeste.

Cursos / Localidades

Estão abertas vagas para diferentes cursos nas áreas de Operação e Manutenção de Mina, Ferrovia, Portos e Usinas nos seguintes estados: Paraíba, RN, TO e MA. As formações práticas, que compõem a segunda fase do Programa, ocorrerão nas áreas operacionais da Vale no Norte/Nordeste.

Benefícios

Durante a fase teórica, com carga horária de estudos de 8h/dia, será oferecida bolsa de estudo de R$ 400 (participantes com Ensino Médio) e R$ 800 (participantes com Ensino Técnico). Na fase prática, os jovens serão contratados por tempo determinado, recebendo bolsa auxílio R$ 930 (participantes com Ensino Médio) e R$ 1.177 (participantes com Ensino Técnico), além de benefícios similares aos dos empregados da Vale, como alimentação e plano de saúde. Nessa etapa, a carga horária de trabalho será de 6h/dia.

Processo Seletivo

As etapas do processo serão:
  • Inscrição
  • Análise curricular
  • Provas de Português e Matemática (para o nível técnico também será aplicada uma avaliação específica de acordo com a formação)
  • Dinâmica de grupo e entrevista
  • Avaliação Psicológica e Exames médicos
(Todas as etapas são eliminatórias)

Mercado de Trabalho na Mineração

A mineração é a ciência que estuda a extração de minérios da natureza. Esse profissional é responsável pela prospecção, extração, separação de matéria prima e aproveitamento dos minérios. Para isso é necessário o conhecimento de diversos ramos da ciência, particularmente da Geologia, Química e Física.

Existem cursos de nível superior que dão a formação para engenharia de minas e também os que formam engenheiros específicos para o manejo de reservas de petróleo e gás. As engenharias de Minas e de Petróleo e Gás formam profissionais com amplos conhecimentos de projetos para embarcações e maquinários envolvidos na exploração de recursos minerais, além de domínio sobre o controle e manejo de reservas.

Já os cursos de graduação tecnológica podem ter uma vocação mais específica como Extração de Petróleo e Gás, ou então Mineração de Pedras Ornamentais. Alguns cursos dão também uma ênfase na parte administrativa de negócio de mineração como Gestão de Petróleo e Gás, Gestão de Empreendimentos de Mineração, ou ainda, Gestão para a Indústria Petroquímica.

O profissional é capacitado para localizar reservas minerais, atividade em comum com os geólogos, no entanto, é o engenheiro de minas o responsável pela avaliação da atividade extrativista. Somente ele pode fazer o planejamento e a supervisão da exploração dos recursos minerais.

Também fica sob a
responsabilidade desse profissional a recuperação ambiental da área degradada pela atividade extrativista, assim como a avaliação técnica e econômica dos projetos mineiros. Ele trabalha com a análise do impacto ambiental, dos riscos para os trabalhadores, das possibilidades de rentabilidade do empreendimento e do impacto social da atividade.

O engenheiro de minas também cuida do beneficiamento do minério bruto, do levantamento dos recursos humanos
necessários para os empreendimentos de mineração e da escolha dos equipamentos adequados a cada circunstância específica.
O Brasil é um dos maiores produtores de minério de ferro do mundo, um dos maiores exportadores de aço do mundo, já alcançou a auto-suficiência em extração de petróleo e tem grandes reservas de carvão e de minerais raros. Enfim, o mercado extrativista brasileiro é super aquecido.

Com esse cenário favorável o mercado de trabalho para os engenheiros de mina e profissionais formados na área é sempre promissor. No entanto é preciso muita dedicação e, de preferência, uma especialização.

Atualmente, o mercado para os especialistas em extração de petróleo é o mais próspero. O recente incremento nos investimentos da Petrobrás e a busca pelo aumento dos volumes de petróleo produzido, alargaram o mercado de trabalho para todo tipo de profissional envolvido com a atividade petroquímica, inclusive para os engenheiros de minas.

Os especialistas em beneficiamento de minerais também encontram boas oportunidades de trabalho, assim como quem trabalha com planejamento ambiental do extrativismo. A atividade de preservação ambiental foi reforçada nos últimos anos. Órgãos públicos e empresas privadas contratam esses profissionais para a avaliação de empreendimentos e prevenção de impacto, bem como para a recuperação de áreas devastadas pela atividade.
Oferta de Emprego
Para os profissionais especializados em prospecção e extração de minérios, São Paulo e Minas Gerais têm sido os maiores empregadores, já que reúnem as maiores reservas nacionais. Estados do Sul contratam especialistas em manejo de minas de carvão mineral e beneficiamento de matéria prima para indústria termoelétrica.

Alguns órgãos públicos como Ministério das Minas e Energia, Ibama e Departamento Nacional de Produção Mineral, também requisitam os préstimos desse profissional, realizando concursos públicos para contratação.

Empresas produtoras de material de construção e construtoras também precisam do especialista em mineração para trabalhos de extração em pedreiras. Outras empresas privadas também podem contratar a assessoria profissional para avaliação de projetos e de impacto ambiental em áreas de reserva mineral.

O Engenheiro de Minas é o profissional com maior graduação na atividade, ele pode trabalhar no beneficiamento e processamento de minérios; na lavra, que é a supervisão e planejamento de ações extrativistas; na prospecção de reservas; e na pesquisa da mecânica das rochas, estudando o comportamento das rochas para assegurar trabalhos como construção de túneis, metrôs e galerias subterrâneas.

Para quem tem de formação acadêmica superior e diploma de pós-graduação, a docência no ensino universitário e técnico é uma alternativa profissional.


FONTE: http://www.cursocerto.com.br/index.php?area=guiaprofissoes&sub=detalhe&idProfissao=38

GRANDES PROJETOS DE MINERAÇÃO NO BRASIL

PROJETO TROMBETAS

"Desde os tempos da colonização do Brasil, a Amazônia tem fascinado a todos com o mito das suas riquezas: navegadores, bandeirantes e cientistas; em pouco mais de quatro séculos de história, têm-se aventurado na busca de seus tesouros" [1] 
Os complexos cristalinos da Amazônia guardam grandes reservas de recursos minerais ainda não de todo explorados. Dentre esses minérios a bauxita.
Na década de 1960 a empresa canadense Alcan já produzia alumínio no Brasil, mas precisava aumentar sua produção. O geólogo holandês Johan Arnold Staargaard, iniciou pesquisas na região do rio Trombetas, afluente da margem esquerda do rio Amazonas, próximo ao município de Oriximiná. Chegando à conclusão de que havia potencial de exploração econômica de bauxita na região.
O projeto trombetas foi paralisado em 1971 e reabriu as negociações em 1975, num jogo geopolítico a empresa canadense se associa à empresas brasileiras, um grupo de oito empresas que formaram a MRN (Mineração Rio do Norte).
Em 1979, as reservas iniciais de bauxita foram avaliadas pela Alcan em 620.000 toneladas.
As características geológicas e a grande quantidade de minério permitiram a exploração do mesmo a céu aberto. Sendo o transporte da bauxita feito por ferrovia com 30 km até a área de beneficiamento.
Em 1980, a produção prevista chega a 2.850.000 toneladas, para uma capacidade projetada inicialmente de 3,4 milhões.
Um projeto desse porte tem suas vantagens econômicas e causa problemas ambientais, apesar da fiscalização. Em 2007, o IBAMA multa a Vale (a MRN é subsidiária da Vale do Rio Doce) por vazamento de óleo no rio Trombetas.
Para a MRN desde o início e
 "por iniciativa própria, também investe na região através de projetos sociais, baseados em quatro pilares: saúde, educação, desenvolvimento sustentável e meio ambiente.”
Trombetas é apenas um entre tantos exemplos de grandiosidade mineral na Amazônia. Sua imensidão e potencialidades minerais ainda não são de todo conhecidas. A região possui localização estratégica, perto dos mercados europeus e estadunidenses.
Interessante seria iniciativas que visassem seriamente a não degradação do meio ambiente natural (se é que pode ser feito isso) e tentar reverter o lucro das grandes empresas que atuam na região para projetos voltados ao desenvolvimento social e econômico da Amazônia.
O PROJETO TROMBETAS
Apesar de o Projeto Trombetas ter sido implantado em 1971, somente em junho de 1974, com o ingresso da Companhia Vale do Rio Doce – CVRD e Grupo Votorantim, associados com a Alcan Empreendimentos S/A (detentora dos direitos de lavra na área) e outras empresas estrangeiras é  que o Projeto  decolou decisivamente para transformar o Brasil no 3.º maior produtor mundial de bauxita. As atividades de lavra foram iniciadas em abril de 1979 e em agosto foi realizado o primeiro embarque de minério para o Canadá. As operações da MRN em Porto Trombetas consistem na extração, beneficiamento, transporte ferroviário (desde 1978), secagem e embarque em navios com capacidade de até 55.000 toneladas. As reservas de Bauxita da MRN totalizam, aproximadamente, 600 milhões de toneladas. A capacidade inicial de produção foi de 3,35 milhões de toneladas por ano, porém, essa capacidade de produção expandiu-se ao longo dos primeiros anos de operação, em função do aumento da demanda do mercado e da grande aceitação pelas refinarias de todo o mundo.
Dentre os impactos ambientais causados pelo Projeto Trombetas, destacam-se:
• Perecimento de parte da vegetação do igapó;
• Alteração na dinâmica de nutrientes;
• Alteração da estrutura de várias comunidades aquáticas, destacando-se: fitoplanctônica, zooplantônica e, em especial, a bentônica e a de peixes;
• Emissão de partículas sólidas na atmosfera, tingindo de vermelho tanto as vilas e instalações industriais como as matas circunvizinhas.

Fontes:

"Empresa Vale"

1.Ganhos
 A Vale demonstrou, resultados fantásticos de lucro, beneficiada pelo preço do minério de ferro, que dobrou de preço, US$ 60 para US$ U$120 a tonelada, em apenas um ano.
Sem quaisquer prejuízos, a Vale registrou uma série de recordes em seu balanço. O lucro líquido atingiu a marca histórica de R$ 10,554 bilhões de julho a setembro, um salto de 253,4% frente aos R$ 2,987 bilhões apurados no mesmo trimestre de 2009. Em nove meses, o lucro alcançou R$ 20,068 bilhões, uma alta de 163%.
O bom resultado da Vale se deve principalmente ao aumento do preço do minério de ferro, que vem crescendo trimestralmente, conforme o comportamento do mercado chinês. O aumento dos preços e das vendas, para seu principal mercado consumidor, a China, garantiram a boa performance de recorde da companhia. Com a supervalorização do minério no mercado, o câmbio apreciado nas exportações nem chegou a afetar a mineradora.

 A mineradora Vale do Rio Doce anunciou nesta quinta-feira que obteve lucro líquido de R$ 21,279 bilhões em 2008, com avanço de 6,36% sobre 2007. Trata-se do sexto ano seguido que a empresa consegue elevar seu lucro sobre o ano anterior.

Já o resultado do quarto trimestre foi de R$ 10,449 bilhões, apresentando avanço de 136,8% sobre o mesmo período do ano anterior. Em compensação, o ganho recuou 15,96% sobre o terceiro trimestre de 2008, indicando primeiros efeitos da crise financeira sobre suas atividades.
O Ebitda (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortizações) ficou em R$ 35,022 bilhões, subindo 4,17% sobre 2007.
O faturamento da empresa atingiu R$ 72,776 bilhões no ano passado, 9,62% a mais do que no ano anterior. Segundo a empresa, o recorde de vendas de nove produtos --minério de ferro (253,6 milhões de toneladas métricas), pelotas (41,6 milhões de toneladas métricas), níquel (276.000 toneladas métricas), cobre (320.000 toneladas métricas), alumina (4,2 milhões de toneladas métricas), cobalto (3.100 toneladas métricas), metais preciosos (2,4 milhões de onças troy), metais do grupo da platina (410.000 onças troy) e carvão (4,1 milhões de toneladas métricas)-- foi o principal motivo do bom resultado.
Nas regras do US GAAP (contabilidade americana), o lucro apresentou alta de 11,78% sobre 2007, passando para US$ 13,218 bilhões.
Como as demais grandes produtoras de commodities, a Vale já sente a queda nos preços de seus produtos devido à crise financeira global.
Diante desse quadro, no final do ano passado a empresa tomou uma série de medidas de contenção de gastos, que incluiu demissões, fechamento de plantas de produção de minérios e suspensão de investimentos.


2.Tamanho da  empresa
Em 24 de outubro de 2006 a Vale anunciou a incorporação da INCO canadense, a maior mineradora de níquel do mundo, que foi efetivada no decorrer de 2007. Após essa incorporação, o novo conglomerado empresarial CVRD Inco - que mudou oficialmente de nome em novembro de 2007 [4] - tornou-se a 31ª maior empresa do mundo, atingindo um valor de mercado de R$ 298 bilhões, à frente da IBM.[5] Em 2008 seu valor de mercado foi estimado em 196 bilhões de dólares pela consultoria Economática, perdendo no Brasil apenas para a Petrobras (287 bilhões) e se tornando a 12° maior empresa do mundo.[6]
O presidente da Vale, Roger Agnelli, afirmou que a empresa pode dobrar de tamanho em quatro a cinco anos. A estratégia será o crescimento orgânico e não o caminho das aquisições, já que a empresa possui uma série de projetos em desenvolvimento. Segundo ele, a maior parte dos investimentos, ou quase 70%, será feita no Brasil. O objetivo é avançar na produção de minério de ferro e fertilizantes e terminar os projetos já iniciados na área de cobre. A companhia tem iniciativas em diversos países, como Argentina, Canadá e nações da África.
Agnelli disse que, nos próximos anos, será presenciado o nascimento de uma "nova Vale", quase do mesmo tamanho da atual, com enormes projetos ao redor do mundo. "Estamos investindo pesado, temos recursos e reservas", afirmou. Para o executivo, o maior desafio da empresa no momento é a falta da mão de obra qualificada. "Esse é o nosso gargalo." A empresa também aposta em projetos de energia renovável, com destaque para o óleo de palma e a biomassa. Ele acredita que esse é o futuro da indústria, pois "o petróleo pode estar ficando velho".

China
O presidente da Vale não vê grande impacto da alta dos juros da China sobre o setor de minério de ferro. "Não enxergo grande mudança na tendência e a demanda seguirá forte", afirmou hoje, durante entrevista à imprensa na Euronext, em Londres. Ele acredita que o principal condutor da procura chinesa por commodities (matérias-primas) é o investimento em infraestrutura. Para Agnelli, a decisão do governo chinês foi acertada e representou uma medida para esfriar a especulação no mercado imobiliário.

Fontes: http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u506862.shtml
                

( http://www.metalica.com.br/preco-garante-lucro-recorde-a-vale-mas-prejudica-siderurgia)

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Vale_S.A.)

segunda-feira, 22 de novembro de 2010


Empresa MMX

ONDE ATUAM:
O escritório central está localizado no Rio de Janeiro enquanto as atividades com recursos naturais estão concentradas em Minas Gerais – Sistema MMX Sudeste – e Mato Grosso do Sul – Sistema MMX Corumbá.
Além dos dois sistemas operacionais, possuem um escritório no Chile para a prospecção de novos negócios.

Sistema MMX Sudeste
O Sistema MMX Sudeste é composto por duas unidades: a Unidade Serra Azul, formada pelas minas Tico-Tico e Ipê, adquiridas, respectivamente, no final de 2007 e início de 2008, localizadas em área contígua na região de Serra Azul, no Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais, e a Unidade de Bom Sucesso, no Município de Bom Sucesso, também em Minas Gerais, representada pelo Direito Minerário adquirido em julho de 2008.
No início de 2010, a MMX realizou um aumento de capital de R$ 1,2 bilhão e emitiu cerca de 167 milhões de novas ações, parte adquirida pela Wisco (Wuhan Iron and Steel Corporation), que passou a deter 21,52% de participação da nossa companhia. Os recursos provenientes desta operação, US$ 400 milhões, serão utilizados no Plano de Investimento do Sistema Sudeste. Paralelamente, a MMX e a Wisco assinaram um contrato garantindo fornecimento, pelo Sistema Sudeste, de no mínimo, 50% da capacidade de minério de ferro da Unidade Serra Azul, com a possibilidade de estender para, no mínimo, 50% do minério de ferro a ser produzido na Unidade de Bom Sucesso.

Sistema MMX Corumbá

Localizado no Estado do Mato Grosso do Sul, área com grandes reservas de minério de ferro de qualidade, o Sistema MMX Corumbá iniciou suas operações em dezembro de 2005. Atualmente, esse sistema possui capacidade de produção de 2,1 milhões de toneladas ao ano.
Em setembro de 2009, venderam a planta de metálicos para o Grupo Vetorial por R$ 100 milhões. Com isso, deixaram de operar no processo de transformação do minério de ferro em gusa , concentrando-se no core business, que é a extração, transformação e comercialização de minérios em geral.

Minera MMX de Chile

A Minera MMX de Chile é a subsidiaria com foco no desenvolvimento de novos negócios ligados à área de mineração no país. Optaram por investir no Chile pela reconhecida qualidade e diversidade de seus recursos minerais, como também pela logística favorável de escoamento dos produtos em direção aos países asiáticos. A sede no Chile está estrategicamente instalada no deserto de Atacama, na cidade de Copiapó, a 800 km ao norte de Santiago.
Em setembro de 2008 a Minera MMX de Chile adquiriu 2 direitos minerários  de minério de ferro e assinou contratos de opção de aquisição referentes a outros 2 direitos também de minério de ferro. Localizados a 90 km da cidade de Copiapó, no norte do Chile, os direitos minerários totalizam uma área de aproximadamente 1.600 hectares e estão a cerca de 50km de distância da costa chilena com acesso a águas naturalmente profundas.
O mapeamento geológico e o licenciamento ambiental visando à campanha de sondagem já estão em curso, ao passo que o programa de exploração e caracterização mineralógica tiveram início no primeiro trimestre de 2010.
    
 

MAIORES PROJETOS
Setor de Minério de Ferro
O minério de ferro e seus subprodutos são as principais matérias-primas utilizadas na indústria siderúrgica e apesar de outros diversos usos, quase toda a produção mundial de minério de ferro é consumida na produção de aço. Assim, a demanda por minério de ferro, e, portanto, seu preço, estão diretamente relacionados ao setor siderúrgico mundial, que é fortemente influenciado pelo crescimento econômico mundial. Contudo, devido a uma forte relação com outros componentes industriais, pode ocorrer discrepâncias regionais na demanda por aço, e conseqüentemente na demanda por minério de ferro. No período 1995-2005, o aparente crescimento no consumo mundial de aço foi de aproximadamente 2,3% ao ano, com exceção da China, que no mesmo período apresentou um crescimento anual de 13,2%. A forte demanda apresentada pela China e seus efeitos sobre os preços foi amplificada devido ao aumento simultâneo nos custos com frete, que levou a um pico nos preços do minério de ferro e do aço nos últimos anos.
O forte aumento na demanda da China por aço (e conseqüentemente, por minério de ferro) resultou do forte e consistente crescimento do seu PIB e de qualidades da economia chinesa que podem ter feito com que o país sentisse particular necessidade por aço nos últimos anos. Devido ao tamanho do território chinês e à infra-estrutura subdesenvolvida, como ferrovia, usinas de energia, prédios e portos, o crescimento econômico causou um aumento nos investimentos de ativos fixos líquidos e na atividade de urbanização, que requerem grande quantidade de aço. Apesar do crescimento significativo da capacidade de produção de minério de ferro da China de 74 Mt em 1990 para 385 Mt em 2005, a expansão não foi suficiente para lidar com o forte crescimento de sua demanda. Além disso, o minério de ferro detraído da China não contém o mesmo nível de ferro que o minério brasileiro ou australiano, o que faz com que a China dependa do fornecimento externo. Dessa forma, a forte demanda chinesa favoreceu o mercado de minério de ferro elevando os preços internacionais desde 2000, que por sua vez, resultou na expansão das capacidades produtivas entre os maiores exportadores de minério de ferro do mundo, inclusive a Austrália, a Índia, o Brasil, a África do Sul e a Suécia. Os maiores produtores mundiais de minério de ferro são:


Síntese:

A MMX foi criada em 2005 pelo nosso acionista controlador Eike Batista, com três projetos greenfield de minério de ferro e de produtos siderúrgicos, organizados em sistemas: Sistema MMX Corumbá, Sistema MMX Amapá, e Sistema MMX Minas-Rio, além da MMX Metálicos, responsável pelos projetos de ferro gusa e produtos semi-acabados.Em julho de 2006 realizamos nossa Oferta Pública Primária de Ações (IPO) na Bovespa, captando US$ 509 milhões para o desenvolvimento de empreendimentos, numa operação considerada pioneira no mercado brasileiro.No início de 2007, criamos a LLX Logística como nossa subsidiária para a construção de portos para escoar a produção de minério de ferro e outros produtos. Mas a LLX se tornou uma empresa independente, dedicando sua atuação a atividades de infraestrutura portuária.Em janeiro de 2008 a Anglo American, que já era nossa sócia no Sistema MMX Minas-Rio, entrou em negociações exclusivas com nosso acionista controlador, para aquisição dos 70% do capital do Sistema MMX Amapá e da parcela restante, 51% da MMX Minas-Rio. A operação foi concluída em agosto de 2008.Em setembro de 2009 concluímos a operação de venda da planta de metálicos, localizada em Corumbá, para a Vetorial Siderurgia Ltda, com a qual firmamos contrato de fornecimento de minério de ferro em quantidade suficiente para a atual capacidade total de produção da planta de ferro gusa.No mesmo ano, em novembro, a MMX e a Wisco (Wuhan Iron and Steel Corporation) celebraram um contrato de Subscrição de Ações, estabelecendo os termos e condições definitivos para a realização de um investimento, pela Wisco, na nossa companhia. Segundo o documento, a Wisco subscreveria novas ações ordinárias da MMX por US$ 400 milhões, permitindo à companhia chinesa atingir uma participação acionária de 21,52% no capital social da MMX.No mês seguinte, a assinatura de contrato com a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) alterou as condições comerciais e de uso de serviços portuários para o ano de 2010. Passamos a ter espaço para exportar 1 milhão de toneladas de minério de ferro em 2010 pelo Terminal de Cargas do Porto de Itaguaí no Rio de Janeiro e, em contrapartida, a CSN se comprometeu a adquirir no mínimo 1,5 milhão de toneladas de nosso minério de ferro. O acordo nos garante o acesso ao mercado internacional de minério de ferro e o fornecimento aos nossos clientes fora do Brasil, bem como consolida a nossa posição no mercado doméstico.Em fevereiro de 2010, foi concluída nossa parceria com a Wisco, que passou a ser nossa acionista, com 21,52% de participação no capital social da MMX.

Fonte: http://www.mmx.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=home