quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Localização dos maiores projetos de mineração no Brasil

PROJETO GRANDE CARAJÁS 
Reserva riquíssima - O Projeto Grande Carajás (PGC) foi lançado no fim da década de 1970 e teve por objetivo realizar a exploração integrada e em alta escala dos recursos minerais dessa província mineralógica, que é considerada a mais rica do mundo (possui minério de ferro, ouro, estanho, bauxita - nome dado ao minério de alumínio -, manganês, níquel e cobre). 
Descoberta - É curioso destacar que foi um geólogo a serviço da empresa norte-americana United States Steel quem a descobriu em 1967. Devido ao esgotamento das reservas de minério de manganês de alto teor dos Estados Unidos, essa poderosa transnacional vinha pesquisando o subsolo amazônico, desde o início dos anos 1960, à procura de minério de manganês. Posteriormente, levantamentos realizados no local comprovaram a existência de outros minérios. 
Área extensa - A jazida mineral de Carajás localiza-se numa grande área de cerca de 895 mil quilômetros quadrados (quase equivalente à área do estado de Mato Grosso, que é de 906.806 quilómetros quadrados). É cortada pelos rios Xingu, Tocantins e Araguaia e abrange terras do sudoeste do Pará, norte de Tocantins e oeste do Maranhão. 
Recursos agro florestais - Além da exploração mineral, o Projeto Grande Carajás incluiu também a exploração de recursos agroflorestais, extrativistas, agropecuários, além do aproveitamento do potencial hidrelétrico de alguns rios amazônicos, caso do Tocantins, onde foi construída a hidrelétrica de Tucuruí para fornecer energia elétrica para as indústrias de alumina e alumínio
Projeto Grande Carajás
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O Projeto Carajás, oficialmente conhecido como Programa Grande Carajás (PGC),[1] foi um projeto de exploração mineral, implantado entre 1979 e 1986, na mais rica área mineral do planeta. Estende-se por 900 mil km², numa área que corresponde a um décimo do território brasileiro, e que é cortada pelos rios Xingu, Tocantins e Araguaia, e engloba terras do sudoeste do Pará, norte de Tocantins e oeste doMaranhão.[2] Foi criado pela então empresa estatal brasileira Companhia Vale do Rio Doce, durante o governo Figueiredo, quando Eliezer Batista era presidente da Vale.[2]
História
Um geólogo a serviço da empresa norte-americana United States Steel, empresa que vinha pesquisando o subsolo amazônico desde o início dos anos 1949 à procura de minério de manganês, foi quem descobriu a reserva de minério de ferro de Carajás, em 1962, nessa província mineral. A U.S. Steel, passou a deter 70,1% da mina, o restante ficando com a Vale. Surgiram sérias divergências entre as duas companhias, que se tornaram insuperáveis até que os americanos
desistiram do projeto. Eliezer Batista considerava de fundamental importância para os interesses estratégicos do Brasil manter em mãos brasileiras a maior reserva polimetálica do mundo.
Houve sérios confrontos (…) Lembro-me de uma destas passagens, ocorrida em Frankfurt, no quarto de um desses hotéis de aeroporto. Tive uma inflamada reunião com diretores da U.S. Steel. Eles afirmavam ter colocado dinheiro no projeto apenas para suprir suas próprias usinas na Costa Leste dos Estados Unidos e não para transformar Carajás em um projeto global[3]
Em 1970, quando muitos minérios já tinham sido localizados, constituiu-se Amazônia Mineração S.A., que associava empresas estrangeiras, inclusive a United States Steel, com a Vale. No final dos anos 70 a Vale pagou uma vultosa indenização à sua parceira, para poder assumir sozinha o controle do empreendimento. Então foi lançado o Programa Grande Carajás (PGC).
O Programa Grande Carajás (PGC), oficialmente lançado em 1982, tinha como objetivo realizar a exploração integrada dos recursos dessa província mineralógica, considerada a mais rica do mundo, contendo minério de ferro de alto teor, ouro, estanho, bauxita (alumínio), manganês, níquel e cobre e minérios raros. A vida útil das reservas de ferro, estimada na década de 1980, era de cerca de 500 anos.
Carajás não se limitou apenas a explorar a mineração; existiam outros projetos agropecuários de extração florestal, que tinham por objetivo o desenvolvimento da região.
O Programa Grande Carajás (PGC) foi regulamentado pelos Decreto-lei nº 1.813, de 24 de novembro de 1950[1] e Decreto do Poder Executivo n° 85.387 de 24 de novembro de 1980[4], que criou o conselho interministerial do PGC para supervisionar o programa.
== Infra-estrutura de apoio == Para a consolidação desse ambicioso projeto, foi implantada uma importante infra-estrutura, que incluiu aUsina hidrelétrica de Tucuruí, a Estrada de Ferro Carajás e o Porto de Ponta da Madeira, localizado no Porto do Itaqui, em São Luís(MA).
De Carajás até o porto de Itaqui, em São Luís foi construída uma ferrovia para facilitar o escoamento dessas riquezas minerais, que são em sua grande maioria exportadas. Essa área exporta atualmente mais de 70 milhões de toneladas de ferro por ano, principalmente para oJapão, além de quantidades bem pequenas de manganês e cobre.
Junto com as ferrovias, as condições hídricas dos rios amazônicos (com grande volume de águas) são fundamentais para o escoamento dos minerais extraídos, e também para assegurar a operação da usina de Tucuruí, necessária para o funcionamento das indústrias de transformação de minerais.
Atualidade
O projeto Grande Carajás engloba uma das maiores áreas de exploração de minérios do mundo e está ligado às atividades da Vale, que é a maior mineradora de ferro do mundo, privatizada em 1998.
Mina de ferro em Carajás, vista por satélite em julho de 2009
Além da maior reserva de minério de alto teor de ferro do mundo, são explorados manganês, cobre, níquel, ouro, bauxita e cassiterita.
Os preços do minério de ferro, principal riqueza de Carajás no mercado internacional, se elevaram a partir de 2004, a partir da demanda de países emergentes, como a China, o que levou o preço das ações da Companhia  Doce a dispararem na Bovespa.
O minério de ferro também é largamente utilizado no setor metalúrgico, considerados um dos mais importantes do mundo. O Japão, por exemplo, é grande parceVale do Rioiro do Brasil, garantindo em Carajás o suprimento de matéria-prima ao parque industrial japonês.
Riscos ambientais
O desemprego e a poluição das águas, principalmente dos rios próximos das áreas de garimpo, onde o mercúrio é utilizado para separar o ouro das impurezas, tem ocorrido por parte de algumas empresas que operavam na região.
 

4 comentários:

  1. Prezados. Gostaria de lhes passar um estudo que venho fazendo para um sistema de transportes para o século XXI. Como lhes passar esses estudos?

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  2. Comentário do engenheiro civil Wenceslau F. Guimarães Jr.
    wencefgjr@gmail.com

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  3. Prezados. Também publiquei esses estudos:
    www.clubedeautores.com.br .... Santa Cruz Século XXI
    Wenceslau F. Guimarães Jr.

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