quarta-feira, 24 de novembro de 2010

"Empresa Vale"

1.Ganhos
 A Vale demonstrou, resultados fantásticos de lucro, beneficiada pelo preço do minério de ferro, que dobrou de preço, US$ 60 para US$ U$120 a tonelada, em apenas um ano.
Sem quaisquer prejuízos, a Vale registrou uma série de recordes em seu balanço. O lucro líquido atingiu a marca histórica de R$ 10,554 bilhões de julho a setembro, um salto de 253,4% frente aos R$ 2,987 bilhões apurados no mesmo trimestre de 2009. Em nove meses, o lucro alcançou R$ 20,068 bilhões, uma alta de 163%.
O bom resultado da Vale se deve principalmente ao aumento do preço do minério de ferro, que vem crescendo trimestralmente, conforme o comportamento do mercado chinês. O aumento dos preços e das vendas, para seu principal mercado consumidor, a China, garantiram a boa performance de recorde da companhia. Com a supervalorização do minério no mercado, o câmbio apreciado nas exportações nem chegou a afetar a mineradora.

 A mineradora Vale do Rio Doce anunciou nesta quinta-feira que obteve lucro líquido de R$ 21,279 bilhões em 2008, com avanço de 6,36% sobre 2007. Trata-se do sexto ano seguido que a empresa consegue elevar seu lucro sobre o ano anterior.

Já o resultado do quarto trimestre foi de R$ 10,449 bilhões, apresentando avanço de 136,8% sobre o mesmo período do ano anterior. Em compensação, o ganho recuou 15,96% sobre o terceiro trimestre de 2008, indicando primeiros efeitos da crise financeira sobre suas atividades.
O Ebitda (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortizações) ficou em R$ 35,022 bilhões, subindo 4,17% sobre 2007.
O faturamento da empresa atingiu R$ 72,776 bilhões no ano passado, 9,62% a mais do que no ano anterior. Segundo a empresa, o recorde de vendas de nove produtos --minério de ferro (253,6 milhões de toneladas métricas), pelotas (41,6 milhões de toneladas métricas), níquel (276.000 toneladas métricas), cobre (320.000 toneladas métricas), alumina (4,2 milhões de toneladas métricas), cobalto (3.100 toneladas métricas), metais preciosos (2,4 milhões de onças troy), metais do grupo da platina (410.000 onças troy) e carvão (4,1 milhões de toneladas métricas)-- foi o principal motivo do bom resultado.
Nas regras do US GAAP (contabilidade americana), o lucro apresentou alta de 11,78% sobre 2007, passando para US$ 13,218 bilhões.
Como as demais grandes produtoras de commodities, a Vale já sente a queda nos preços de seus produtos devido à crise financeira global.
Diante desse quadro, no final do ano passado a empresa tomou uma série de medidas de contenção de gastos, que incluiu demissões, fechamento de plantas de produção de minérios e suspensão de investimentos.


2.Tamanho da  empresa
Em 24 de outubro de 2006 a Vale anunciou a incorporação da INCO canadense, a maior mineradora de níquel do mundo, que foi efetivada no decorrer de 2007. Após essa incorporação, o novo conglomerado empresarial CVRD Inco - que mudou oficialmente de nome em novembro de 2007 [4] - tornou-se a 31ª maior empresa do mundo, atingindo um valor de mercado de R$ 298 bilhões, à frente da IBM.[5] Em 2008 seu valor de mercado foi estimado em 196 bilhões de dólares pela consultoria Economática, perdendo no Brasil apenas para a Petrobras (287 bilhões) e se tornando a 12° maior empresa do mundo.[6]
O presidente da Vale, Roger Agnelli, afirmou que a empresa pode dobrar de tamanho em quatro a cinco anos. A estratégia será o crescimento orgânico e não o caminho das aquisições, já que a empresa possui uma série de projetos em desenvolvimento. Segundo ele, a maior parte dos investimentos, ou quase 70%, será feita no Brasil. O objetivo é avançar na produção de minério de ferro e fertilizantes e terminar os projetos já iniciados na área de cobre. A companhia tem iniciativas em diversos países, como Argentina, Canadá e nações da África.
Agnelli disse que, nos próximos anos, será presenciado o nascimento de uma "nova Vale", quase do mesmo tamanho da atual, com enormes projetos ao redor do mundo. "Estamos investindo pesado, temos recursos e reservas", afirmou. Para o executivo, o maior desafio da empresa no momento é a falta da mão de obra qualificada. "Esse é o nosso gargalo." A empresa também aposta em projetos de energia renovável, com destaque para o óleo de palma e a biomassa. Ele acredita que esse é o futuro da indústria, pois "o petróleo pode estar ficando velho".

China
O presidente da Vale não vê grande impacto da alta dos juros da China sobre o setor de minério de ferro. "Não enxergo grande mudança na tendência e a demanda seguirá forte", afirmou hoje, durante entrevista à imprensa na Euronext, em Londres. Ele acredita que o principal condutor da procura chinesa por commodities (matérias-primas) é o investimento em infraestrutura. Para Agnelli, a decisão do governo chinês foi acertada e representou uma medida para esfriar a especulação no mercado imobiliário.

Fontes: http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u506862.shtml
                

( http://www.metalica.com.br/preco-garante-lucro-recorde-a-vale-mas-prejudica-siderurgia)

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Vale_S.A.)

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